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Delegar permissões de Administrador no Microsoft Entra ID

Delegar permissões administrativas no Microsoft Entra ID é essencial para distribuir responsabilidades de forma segura e eficiente, sem comprometer a governança da organização. Essa prática evita a concentração de acessos privilegiados em poucas contas e reduz riscos de segurança, ao mesmo tempo em que melhora a rastreabilidade das ações administrativas. Acessando o portal do Microsoft Entra O primeiro passo é acessar o portal de administração do Microsoft Entra em https://entra.microsoft.com com uma conta que possua a função de Global Administrator , pois apenas esse perfil tem autorização para gerenciar funções administrativas. Navegando até as funções administrativas No menu lateral, selecione Identidade e depois clique em Funções e administradores . Nessa área, você encontrará uma lista com todas as funções disponíveis no Entra ID, como: Global Administrator User Administrator Groups Administrator Helpdesk Administrator Security Reader Compliance Administrat...

A nova era da infraestrutura: IaC, DevOps e a fluência em código




A área de infraestrutura vem passando por uma transformação radical nos últimos anos. O tradicional modelo baseado em configurações manuais, interfaces gráficas e operações reativas está sendo substituído por práticas automatizadas, versionadas e integradas ao desenvolvimento de software. Nesse novo cenário, conceitos como Infrastructure as Code (IaC), DevOps, pipelines e automação contínua deixaram de ser novidade e passaram a ser pré-requisitos para qualquer profissional de infraestrutura que deseja se manter relevante.

O que é Infrastructure as Code (IaC) e por que isso importa

Infrastructure as Code (IaC) é a prática de definir, provisionar e manter a infraestrutura de TI por meio de código. Ao invés de configurar servidores e redes manualmente, os ambientes são descritos em arquivos de texto que podem ser versionados, auditados e aplicados automaticamente por ferramentas.

Essa abordagem traz diversos benefícios: consistência entre ambientes, redução de erros humanos, facilidade de rollback e reprodutibilidade. Além disso, o código pode ser reutilizado e modularizado, o que reduz o esforço operacional ao longo do tempo.

Com a IaC, a infraestrutura passa a fazer parte do ciclo de vida do software, sendo tratada com o mesmo rigor de versionamento, testes e validação que o próprio código da aplicação.

A importância dos pipelines no DevOps

Em um ambiente moderno, não basta apenas codificar a infraestrutura. É essencial que esse código seja integrado a um processo automatizado de validação e entrega — os chamados pipelines.

Pipelines são fluxos de automação que permitem executar tarefas em sequência ou paralelamente, como validação de código, testes de segurança, provisionamento de infraestrutura, deploy de aplicações e coleta de métricas. Eles integram as áreas de desenvolvimento e operações de forma contínua, promovendo agilidade, controle de qualidade e rastreabilidade em todas as mudanças.

Os pipelines são a espinha dorsal do DevOps moderno, pois garantem entregas rápidas, seguras e previsíveis. Eles são indispensáveis para práticas como CI/CD (integração contínua e entrega contínua), gerenciamento de configuração e deploy automatizado em múltiplos ambientes (homologação, produção, disaster recovery, etc).

Ferramentas e práticas recomendadas

No universo IaC, algumas ferramentas se tornaram padrão de mercado. Terraform é uma das mais utilizadas, pela sua compatibilidade com múltiplos provedores de nuvem e sua abordagem declarativa. No Azure, a Microsoft oferece ferramentas nativas como Bicep e os templates ARM. No AWS, a referência é o CloudFormation. Para configurações e automações em nível de sistema, ferramentas como Ansible, Chef e Puppet ainda são amplamente adotadas.

No campo dos pipelines, as ferramentas mais usadas incluem Azure DevOps, GitLab CI/CD, Jenkins, GitHub Actions e CircleCI. Elas permitem integração direta com repositórios Git, execução de jobs em múltiplos agentes, deploy condicional, controle de qualidade e automações complexas com pouco esforço.

As linguagens que todo profissional de infraestrutura moderno deve conhecer

Ao contrário do que muitos imaginam, não é necessário ser um programador para atuar com infraestrutura moderna, mas é essencial entender e saber utilizar algumas linguagens específicas:

  • YAML e JSON: linguagens de estruturação de dados usadas na configuração de pipelines, definições de infraestrutura e templates.
  • HCL (HashiCorp Configuration Language): usada com Terraform, essencial para criar ambientes na nuvem.
  • PowerShell e Bash: ainda fundamentais para automação local, scripts de provisionamento e integração com APIs.
  • Python: cada vez mais utilizado em automações, integração com SDKs de nuvem e criação de scripts para testes, validações e deploy.
  • TypeScript e JavaScript: úteis em ferramentas como Pulumi ou em ambientes serverless.
  • Git: mais do que uma linguagem, é o sistema de versionamento obrigatório para manter controle sobre tudo o que é feito, inclusive sobre a infraestrutura.


Dominar esses elementos permite que o profissional de infraestrutura participe de projetos de DevOps, colabore em times multidisciplinares e aumente exponencialmente seu valor técnico.

Como se atualizar e se preparar

A capacitação contínua é fundamental. Felizmente, há uma ampla gama de cursos gratuitos e pagos para profissionais de infraestrutura que desejam transicionar para um modelo mais moderno.

Entre os recursos gratuitos, o Microsoft Learn oferece trilhas sobre Azure DevOps, Bicep, pipelines e integração com Git. O portal HashiCorp Learn é a melhor fonte oficial para aprender Terraform do básico ao avançado. O GitHub tem documentação abrangente sobre Actions e CI/CD com exemplos reais.

Para quem busca cursos pagos e estruturados, plataformas como Udemy, FullCycle, Alura e A Cloud Guru oferecem treinamentos em português e inglês sobre Terraform, DevOps com Azure, GitOps, Ansible, CI/CD, Docker e Kubernetes, assim como a TFTEC, que apresenta uma gama de treinamentos voltados ao ambiente Microsoft.

O profissional de infraestrutura do futuro já é uma realidade. Ele escreve infraestrutura como código, versiona suas mudanças, participa de pipelines de entrega contínua, entende de segurança, monitora aplicações com métricas e logs, e colabora lado a lado com desenvolvedores.

Esse profissional domina não apenas redes e servidores, mas também YAML, Git, Python e APIs. A mudança é profunda, mas inevitável , e traz ganhos concretos de eficiência, segurança e agilidade.

Infraestrutura, hoje, não se configura: se desenvolve. Quem não evoluir com ela corre o risco de se tornar obsoleto.

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