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Migração Sustentável para a Nuvem: Microsoft expande ferramentas de sustentabilidade no Azure
A transição da infraestrutura local para a nuvem não é apenas uma questão de eficiência operacional e redução de custos. Em 2025, a sustentabilidade se tornou um vetor estratégico para empresas que buscam equilibrar crescimento com responsabilidade ambiental. Nesse contexto, a Microsoft anunciou novas funcionalidades no Azure voltadas para ajudar organizações a planejar, executar e otimizar suas migrações com foco em redução de emissões de carbono.
1. Azure Migrate agora com estimativas de emissões de carbono
O Azure Migrate, ferramenta central para planejamento de migrações, agora conta com um novo módulo em prévia pública que permite avaliar o impacto ambiental da transição de workloads para a nuvem.
O que foi adicionado:
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Estimativas de emissões de carbono para workloads on-premises
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Comparativo com projeções de emissões caso o mesmo workload fosse executado no Azure
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Visualização por servidor, aplicação ou grupo de cargas de trabalho
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Integração com métricas de eficiência energética e utilização de recursos
Benefícios:
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Permite que as organizações tomem decisões mais conscientes, alinhando estratégias de TI com compromissos ESG
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Apoia metas de descarbonização corporativa ao evidenciar o ganho ambiental da migração para datacenters mais eficientes
2. Otimização contínua de carbono no Azure – já disponível
Além do planejamento, a Microsoft adicionou uma funcionalidade de otimização de emissões de carbono diretamente no portal do Azure. Essa ferramenta permite o monitoramento contínuo do impacto ambiental das cargas de trabalho em nuvem.
Principais recursos
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Painéis detalhados com emissões estimadas por região, tipo de recurso e uso
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Recomendações automáticas para reduzir emissões, como:
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Migrar cargas para regiões com menor intensidade de carbono
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Ajustar horários de execução (compute scheduling) com base em disponibilidade de energia limpa
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Substituir VMs subutilizadas por instâncias mais eficientes
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Integração com serviços como Azure Advisor e Cost Management + Billing
3. FinOps e Sustentabilidade: uma convergência estratégica
Com a evolução dessas ferramentas, a Microsoft reforça a visão de que custos operacionais e sustentabilidade devem ser otimizados em conjunto. Essa abordagem está totalmente alinhada aos princípios de FinOps, que promovem a colaboração entre equipes técnicas, financeiras e de negócios.
Cenários práticos:
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Um workload que roda em uma região mais próxima pode ter menor latência, mas maior pegada de carbono. A ferramenta ajuda a quantificar esse impacto e sugerir alternativas.
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Empresas podem priorizar cargas de trabalho para "zonas verdes" da nuvem, maximizando o uso de energia renovável.
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Dashboards podem ser usados em relatórios internos ou auditorias ambientais.
4. Sustentabilidade como diferencial competitivo
À medida que mais empresas passam a divulgar relatórios de impacto ambiental, integrar eficiência de carbono como um KPI operacional torna-se não só uma prática ética, mas também um diferencial competitivo. A migração consciente para o Azure não é mais apenas sobre TI – é sobre governança corporativa moderna.
As novas funcionalidades do Azure colocam a sustentabilidade no centro da jornada para a nuvem, desde a avaliação inicial até a operação contínua. Com dados reais, comparativos detalhados e sugestões práticas, a Microsoft entrega ferramentas para transformar decisões de infraestrutura em ações climáticas efetivas.
Se sua empresa está avaliando uma migração para o Azure ou deseja otimizar workloads já implantados, agora é possível fazê-lo com transparência ambiental e governança inteligente.
Para mais: Sustainable cloud journey: from on-premises to Azure optimization | Microsoft Community Hub
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